A reprovação dada pelas entidades governamentais ao pedido de exceção submetido por Novak Djokovic pareciam barrar decididamente a entrada do sérvio em território norte-americano e esta sexta-feira confirmou-se o mais esperado. Sem cumprir com o requisito de vacinação exigido pelos Estados Unidos da América até 12 de maio, o líder do ranking seguiu as pisadas de Indian Wells e anunciou a desistência do Masters 1000 de Miami, que arranca na próxima semana.
O jogador de Belgrado, que até tinha tentado ‘negociar’ uma eventual entrada nos territórios do Tio Sam através de um pedido de exceção que suprimisse a obrigação de vacinação contra a covid-19 para todos os visitantes estrangeiros, não havia conseguido contornar o decreto governamental e as esperanças eram cada vez mais parcas.
Semanas depois de ter comunicado a desistência antecipada do torneio de Indian Wells (para que permitisse que a sua vaga fosse ocupada previamente), Novak Djokovic voltou a não ter sucesso e foi forçado a prescindir do segundo evento de categoria ATP Masters 1000 da nova temporada. Risca o seu nome e junta-se ao lote de ausentes, composto por nomes como Rafael Nadal, Nick Kyrgios, Marin Cilic ou Sebastian Korda.
Novak Djokovic, que vai poder, no entanto, regressar aos Estados Unidos a tempo de participar nas provas que constituem a swing do verão que culmina no US Open, planeia voltar à competição já na temporada de terra batida e encabeça a lista de inscritos para Monte Carlo, que se disputa a partir de 9 de abril – na semana imediatamente a seguir ao Millennium Estoril Open.
