Portugal vai receber mais um ITF de 100.000 dólares e tem um WTA 125 no horizonte

Sara Falcão/FPT

OEIRAS — A terceira semana do melhor mês de ténis de sempre em Portugal terminou este domingo, com a coroação dos campeões de singulares do Oeiras Open 125 e do Oeiras Ladies Open, mas há mais e bom ténis no horizonte: se no CETO já começou um ITF de 60.000 dólares e em Vilamoura já se prepara a segunda edição do Campeonato do Mundo de Ténis em Cadeira de Rodas em solo português, ainda esta época haverá mais um ITF de 100.000 dólares no país, que tem o regresso ao calendário do circuito WTA com objetivo já para 2024.

As revelações foram feitas por Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, na conferência de imprensa que encerrou a semana no Complexo de Ténis do Jamor: “Vamos ter outro ITF feminino de 100.000 dólares em Portugal já este ano, na Figueira da Foz durante a última semana de julho [23 a 30].”

Antes, o responsável federativo já tinha reforçado a ambição de fazer um upgrade ao Oeiras Ladies Open no próximo ano, na sequência do que tem acontecido desde a primeira edição — 60.000 dólares em 2021, 80.000 dólares em 2022 e 100.000 dólares em 2023: “Há a possibilidade e estamos a pensar em subir o torneio feminino para um WTA 125, que é o nosso grande objetivo. Estávamos à espera do feedback das jogadoras para sabermos como iria correr o Oeiras Ladies Open e agora vamos iniciar as conversações porque foi uma semana muito boa.”

O objetivo será, assim o permitam as agendas dos circuitos mundiais, manter a semana combinada, isto é, com torneios masculinos e femininos em simultâneo num local e contexto que o justificam: “A nossa ideia é mantermos o torneio combinado porque o Jamor proporciona essa qualidade aos jogadores em termos de instalações, condições de treino e tudo o resto. Aliás, os vencedores de hoje deixaram muitos elogios e isso é gratificante e dá-nos força para continuarmos a apostar em mais eventos aqui, por isso se for possível coincidirmos as datas será excelente.”

Já sobre os torneios que se concluíram este domingo com as vitórias de Danka Kovinic e Zsombor Piros, “a única coisa que faltou” foi mais tenistas portugueses nas rondas finais de singulares: “No torneio feminino tivemos a Francisca Jorge e a Matilde Jorge a disputar o título de pares e no masculino o Pedro Sousa ficou muito perto de chegar à final de singulares, mas tivemos umas condicionantes relacionadas com o tempo que o obrigaram a jogar dois encontros no mesmo dia e isso traduziu-se numa desvantagem para ele. Mas estou bastante contente com o nível de ténis exibido não só no ATP Challenger 125, como no ITF W100”.

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