Duas semanas depois de ter sido derrotada na final do WTA 500 de Estugarda, Aryna Sabalenka vingou-se de Iga Swiatek e voltou a conquistar o WTA 1000 de Madrid, impedindo a número um mundial de fazer o pleno de grandes títulos na terra batida.
Na segunda final consecutiva entre as duas primeiras classificadas do ranking, algo que não acontecia desde que Martina Hingis e Lindsay Davenport discutiram as finais de Indian Wells e Miamin em 2000, a bielorrussa triunfou pelos parciais de 6-3, 3-6 e 6-3 ao cabo de 2h25.
A bielorrussa teve o frente a frente que desejou após carimbar o acesso à decisão e conseguiu a desforra que procurava: derrotada pela polaca em Estugarda, Sabalenka tirou proveito das condições mais rápidas da Caja Mágica e levou a melhor numa final ao mais alto nível — uma das melhores dos últimos anos — ao manter-se fiel ao seu ténis ofensivo (‘disparou’ 32 winners contra 17 da polaca).
Tal como em 2021, quando derrotou a número um mundial Ashleigh Barty na final, também em 2023 Aryna Sabalenka voltou a destronar a líder do ranking para reerguer o troféu de campeã do maior torneio da Península Ibérica.
A também campeã de Adelaide e do Australian Open negou a Swiatek o título que lhe faltava nos grandes torneios de terra batida e que teria permitido à polaca juntar-se ao restritíssimo grupo (Serena Williams, Maria Sharapova e Simona Halep) que foram capazes de vencer os maiores eventos nesta superfície, isto é, Madrid, Roma e Roland-Garros.
Um dia depois de ter celebrado o 25.º aniversário, a bielorrussa reforçou o primeiro lugar na Race, que contabiliza apenas os pontos conquistados em 2023, e chegou aos 13 títulos de carreira — dos quais apenas dois, os dois de Madrid, foram erguidos no pó de tijolo.
