Frederico Silva determinado: “Se continuar assim, as probabilidades de chegar a um quadro principal serão maiores”

Sara Falcão/FPT

Foi pela segunda vez em três anos que Frederico Silva voltou a ter a hipótese de juntar o nome à lista de participantes no quadro principal de Wimbledon, mas o sucesso não lhe bateu à porta uma vez mais. O português de 28 anos cedeu diante do jogador mais bem cotado do qualifying, Matteo Arnaldi, por 7-5, 6-4 e 6-4, mas ainda assim admitiu ao Raquetc que os resultados que tem vindo a alcançar provam potencial para mais.

“Hoje o jogo decidiu-se em alguns detalhes em que ele esteve melhor do que eu. O primeiro set foi bem disputado, levei o break com alguns erros e ele aproveitou bem e fechou o set. Nunca me deixou confortável a responder ao serviço e isso deixou-o muito mais tranquilo. Não fiz um mau jogo, mas a resposta hoje não esteve ao nível que tem estado, e isso fez a diferença”, frisou o atleta das Caldas da Rainha numa primeira análise à exibição desta quinta-feira, lamentando a menor eficácia nos jogos de serviço.

De cabeça bem erguida ao igualar a campanha em Roland-Garros, Frederico Silva não tem dúvidas de que os indícios provam que, mais tarde ou mais cedo, voltará a um quadro principal no Grand Slam: “Acabou por ser um bom torneio, foram duas boas vitórias. Hoje poderia ter feito algumas coisas melhor, se calhar teria um resultado diferente, mas houve mérito do meu adversário que não me deixou jogar tão bem. Temos de seguir em frente, foi mais um bom torneio em que voltei a ficar perto do quadro principal. Se por um lado acaba por ser pena por ter estado perto, por outro significa que tenho estado a um bom nível.”

E o jogador luso já dirige o olhar para a próxima aventura nos grandes palcos, com um desejado regresso a Flushing Meadows no próximo mês de agosto: “Nos últimos dois Grand Slams chego duas vezes à ronda de acesso e isso significa que estou perto, se continuar assim as probabilidades de chegar a um quadro principal serão maiores. Aqui não terei hipóteses de entrar como lucky loser, mas espero chegar ao US Open com um ranking diferente.”

Sem grandes ambições de disputar fases de qualificações de torneios do principal patamar, Frederico Silva adiantou o calendário estipulado para este verão: “Na próxima semana não vou competir, mas depois volto aos Challengers. Não estou a contar jogar torneios ATP, se jogar será um ou outro que encaixe bem, mas a ideia até ao US Open é ir jogando Challengers.”

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