Desta vez, Novak Djokovic não conseguiu ganhar a corrida contra o tempo: o sérvio “ainda” só liderava por dois sets a zero frente a Hubert Hurkacz quando o supervisor entrou no Centre Court e os três concordaram em suspender o encontro a poucos minutos das 23h, o limite imposto pelo recolher obrigatório do bairro em que o torneio de Wimbledon acontece. E assim terão de voltar na segunda-feira para concluírem o encontro da quarta ronda.
Considerado de alto risco atendendo às características do adversário, um servidor de excelência que ainda não tinha cedido qualquer jogo de serviço nas três rondas anteriores, o derradeiro duelo de domingo revelou-se isso mesmo, mas sorriu ao sérvio no capítulo em que mais tem impressionado nos últimos meses: o tie-break.
Quer na primeira, quer na segunda partida Djokovic esteve a perder por um mini-break (*3-6 no tie-break inaugural, 4-5* no segundo), mas em ambos os casos contou com erros crassos de Hurkacz, que não conseguiu contornar ou ceder a pressão, para recuperar de forma milimétrica.
E assim, decorrida 1h45 de encontro, o número dois mundial agarrou uma vantagem de 7-6(6) e 7-6(6).
Antes, ao oitavo jogo do segundo set, Djokovic esteve, inclusive, muito próximo de impingir a Hurkacz a primeira quebra de serviço do torneio, mas os quatro pontos de break que teve não foram suficientes.
Mais insuficiente foi, no entanto, a capacidade do polaco em segurar o saque, pois apesar disso terminou a ‘primeira parte’ do duelo com uma desvantagem de dois sets a zero que o obriga a um semi-milagre na retoma de segunda-feira para poder seguir em frente.
À espera do vencedor deste encontro está já o russo Andrey Rublev.
