Henrique Rocha: “Sabia que era sempre possível ganhar, um jogo acaba por cair para um dos lados”

Sara Falcão/FPT

LISBOA — Henrique Rocha (325.º) viu chegar esta terça-feira ao fim a sua “segunda vida” no Club Internacional de Foot-ball, depois de não ter conseguido sair por cima de um duelo de gerações com João Sousa (283.º), 15 anos mais velho, que se destacou por 6-2 e 7-5. O maiato, que havia sido repescado após a derrota na segunda ronda da fase de qualificação, sai da competição de pares com bons sinais para levar para a frente — mas tem ainda na agenda um percurso a traçar nos pares, ao lado de Jaime Faria.

Numa primeira abordagem ao encontro desta tarde, o atleta do Centro de Alto Rendimento lamentou que não tivesse sido capaz de concretizar algumas das oportunidades que dispôs no decorrer da partida: “Entrei bastante bem no jogo, sabia que tinha de passar uma boa mensagem. Tive oportunidades no primeiro jogo, mas sabia que podia fazer qualquer coisa nos jogos seguintes. Mas depois desanimei um bocadinho e ele foi melhor. Voltei a entrar mais no jogo no segundo set, mas às vezes estava um pouco fora.”

E o estatuto construído pelo seu rival desta tarde em nada o intimidou, até porque o desfecho pode sempre pender para qualquer um dos lados na imprevisibilidade do ténis: “O João tem feito bons resultados nestes últimos torneios, mas não é o mesmo João que estava a 28 do mundo. Sabia que era sempre possível ganhar, um jogo de ténis acaba sempre por cair para um dos lados. No segundo set tive break acima, mas o mérito é dele por se ter aguentado bem.”

Ciente do caminho que ainda tem a percorrer, Henrique Rocha não se quer precipitar e sabe do valor de cada derrota no que toca ao nível de experiência adquirido: “Ele tem mais 15 anos que eu, isso faz bastante diferença. Nos últimos dez anos foram ao maior nível, enquanto eu estava a jogar sub 12 e sub 14. Ao perder estes jogos também ganho experiência e aprendizagem para outros jogos.”

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