Um ano depois da história, Nuno Borges repete brilharete e sagra-se bicampeão do Challenger 175 de Phoenix

Missão cumprida: no regresso a Phoenix para defender o título mais importante da carreira, o português Nuno Borges voltou a sagrar-se campeão do Challenger 175 organizado no estado norte-americano do Arizona, onde há um ano se tornou no primeiro jogador a vencer uma prova desta categoria.

Frente-a-frente com o italiano Matteo Berrettini, de regresso ao circuito depois de seis meses de ausência por causa de uma lesão no tornozelo, o melhor tenista português da atualidade (é o 60.º classificado no ranking ATP) triunfou por 7-5 e 7-6(4) para erguer o sexto troféu de singulares no circuito secundário.

Os dois títulos conquistados por Nuno Borges em Phoenix só são superados em importância pelos quatro que João Sousa conquistou em torneios da categoria ATP 250.

Do outro lado da rede estava um ex-top 10 (atual 154.º) e ex-finalista de Wimbledon, mas o maiato de 27 anos não se deixou intimidar e lutou de igual para igual com Berrettini. Superação acabou por ser a palavra de ordem da final deste domingo, com Borges a recuperar de um break de desvantagem no primeiro parcial (2-4) e a reagir bem depois de desperdiçar uma vantagem de 5-3 com o serviço no segundo (em que ainda teve match points na resposta ao 5-4 e ao 6-5).

Numa reta final marcada por um aumento do vento, o tenista português voltou a demonstrar espírito de sacrifício e de 0-3 venceu sete dos oito pontos seguintes para arrecadar o tie-break e selar o encontro.

Com a revalidação do título em Phoenix, Nuno Borges evitou uma queda de 20 lugares no ranking (será o 61.º na atualização de segunda-feira, perdendo apenas uma posição) e subiu ao top 20 da race que apenas contabiliza os pontos conquistados em 2024.

Já com 585 pontos, o melhor tenista português da atualidade está mais do que encaminhado para assegurar um lugar nos Jogos Olímpicos de Paris, que definiu como objetivo principal para este ano.

Relativamente ao palmarés no circuito secundário, a final deste domingo foi a 10.ª da carreira para Nuno Borges (tornou-se apenas no sexto português a marcar presença numa dezena de decisões) e deu-lhe o sexto título, igualando Frederico Gil no terceiro lugar de um pódio que fica completo com Pedro Sousa, Rui Machado (ambos com oito títulos) e Gastão Elias (venceu 10).

Última atualização às 23h44.

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