Andy Murray despediu-se este domingo do Masters 1000 de Miami ao ceder numa desgastante batalha de três horas e meia com Tomas Machac, por 5-7, 7-5 e 7-6(5), nas declarações que se seguiram ao último encontro profissional no Hard Rock Stadium voltou a abordar o futuro. O britânico, que já havia estabelecido o verão como momento para pendurar as raquetas, admitiu que há muito que espera pela reforma.
Em primeiro lugar, o ex-número um mundial e por duas vezes campeão em Miami não resguardou a emoção no adeus àquele torneio: “Fico triste por saber que este foi o meu último encontro aqui, foi um torneio muito importante para a minha carreira. Senti-me emocionado ao dizer adeus. Sinto-me orgulhoso por sentir que melhorei o meu nível e que consiga competir frente a estes rivais. Com os problemas que tenho, não é fácil fazê-lo.”
De malas feitas para a Europa para preparar a derradeira temporada de terra batida — para já, está inscrito em Monte Carlo e em Munique —, Andy Murray confessou ainda que o que aguarda com mais expectativa é poder regressar definitivamente a casa: “Quero dar o melhor de mim nos próximos meses, mas estou desejoso que isto acabe para poder ir para casa com a minha família.”
