Casper Ruud ou Stefanos Tsitsipas. Um deles colocaria fim a uma das duas malapatas mais peculiares da atualidade no circuito mundial masculino e acabou por ser o norueguês quem levou avante a missão ao erguer, no ATP 500 de Barcelona, o título mais importante da carreira.
Uma semana depois de ter falhado a conquista do ATP Masters 1000 de Monte-Carlo por causa do mesmo adversário, Ruud vingou-se e triunfou por 7-5 e 6-3.
A viver o melhor início de época da carreira, o tenista da Noruega conquistou o 11.º título individual ao mais alto nível (não erguia um desde o Millennium Estoril Open de 2023) e o primeiro acima da categoria ATP 250. Até hoje, tinha perdido as sete finais disputadas entre ATP 500, ATP Masters 1000, ATP Finals e Grand Slams.
Já Tsitsipas, jogou pela 12.ª vez uma final ATP 500 e pela 12.ª vez falhou a conquista do primeiro título a este nível, ele que no currículo até já tem três ATP Masters 1000 (todos no principado monegasco) e um ATP Finals.
O grego chegou pela quarta vez à final da prova catalã e acusou o desgaste das últimas duas semanas, mas sobretudo das duas jornadas anteriores, em que precisou de recuperar de um set de desvantagem para bater Facundo Diaz Acosta (salvou dois match points) e Dusan Lajovic. Aproveitou Ruud, que não deixou fugir nenhum parcial ao longo de toda a campanha e com maior frescura física exerceu a pressão que não conseguiu aplicar no último domingo.
Atualmente no sexto lugar do ranking, Casper Ruud já tinha perdido três finais esta época (antes de chegar ao Mónaco também foi vice-campeão em Los Cabos e em Acapulco). A vitória deste domingo foi a 29.ª do ano, mais do que qualquer outro jogador.
