Numa entrevista dada ao jornal desportivo espanhol AS, Rafael Nadal pronunciou-se relativamente aos objetivos da próxima temporada, não deixando de lado o facto de, neste início de época, ter como único treinador o espanhol Carlos Moya, após a retirada do seu tio, Toni Nadal.
Para o espanhol, manter-se no primeiro posto do ranking mundial não se configura como uma prioridade, mas “continuar saudável e lutar por ser competitivo” já o é. “O meu calendário e objetivos estão focados na minha saúde e na minha felicidade”, referiu Nadal, sustentando que, com 31 anos de idade, o mais importante é sentir que pode “treinar, estar preparado e competir”.
Relacionado:
Num momento da sua carreira em que será acompanhado por Carlos Moya, Rafael Nadal não esconde as suas expetativas relativamente à temporada que se aproxima. “Penso que esta será uma nova era, um dia-a-dia diferente ao qual preciso de me adaptar. Vamos tentar fazer as coisas da melhor maneira possível. Moya surgiu com ideias que funcionaram, com métodos de trabalho novos que foram bons para todos. Em geral, temos esperança”, sustentou o espanhol.
Apesar do aproximar de uma nova era para Nadal, o líder do ranking mundial não esquece o seu tio e antigo treinador, Toni, referindo que os dois sempre tiveram uma boa relação e considerando-o a pessoa mais importante da sua carreira. “Não poderia ter alguém melhor do meu lado, porque o caráter e o espírito que eu tinha em court, muitas das situações complicadas que eu venci, foram o resultado desses momentos que vivemos juntos e em que ele me ajudou a ser bom na vida e no desporto.”
Quando questionado sobre o facto de Roger Federer continuar a competir a um nível muito elevado com 36 anos de idade e se se imagina a fazer o mesmo, o espanhol acredita que “a vida de cada um, o seu físico, a sua mente é que o determinam”. Porém, “não me imagino a jogar ténis com a idade de Federer”, admitiu o atual número 1 mundial.
