Tsitsipas e Zverev cruzam caminhos por um lugar na final em Cincinnati

Sem Roger Federer, Rafael Nadal, Dominic Thiem ou Novak Djokovic, todos ausentes devido a lesões de diferentes gravidades (o sérvio é o único que ainda planeia competir em 2021), o ATP Masters 1000 de Cincinnati precisava de uma conjugação de resultados extremamente apurada para contar com um elenco livre de surpresas nas meias-finais deste sábado e foi isso mesmo que aconteceu: depois de Daniil MedvedevAndrey RublevStefanos TsitsipasAlexander Zverev asseguraram a presença dos quatro primeiros cabeças de série na penúltima ronda.

Segundo favorito fruto do terceiro posto que ocupa no ranking, Tsitsipas foi quem teve de trabalhar mais — apesar de ter controlado grande parte do encontro. No sétimo encontro da carreira com Félix Auger-Aliassime, “El Greco” foi superior desde o início do duelo e pareceu tranquilamente encaminhado para uma quinta vitória consecutiva, mas não aproveitou nenhum dos dois match points que criou ao 6-2, 6-4 (o segundo foi salvo com uma esquerda que chegou a fazer Tsitsipas celebrar antes de ver a revisão eletrónica) e precisou de uma terceira partida para, novamente com calma, selar a vitória com os parciais de 6-2, 5-7 e 6-1.

Apesar de uma vitória em duas partidas ser sempre o ideal, talvez o resultado tenha feito bem ao grego, que há uma semana sofreu um desaire surpreendente nas meias-finais do ATP Masters 1000 de Toronto para Reilly Opelka (contra quem era super-favorito).

Em busca do segundo título da carreira e do ano a este nível (foi campeão na terra batida do histórico torneio de Monte Carlo), Stefanos Tsitsipas vai defrontar outro jogador contra o qual lidera o frente-a-frente: o campeão olímpico Alexander Zverev, que de forma autoritária colocou um ponto final na caminhada de Casper Ruud, ao derrotar o norueguês por 6-1 e 6-3 em 61 minutos para lhe negar a estreia (cada vez mais inevitável) no top 10 mundial.

Tal como Tsitsipas, também Zverev procura conquistar o segundo título do ano em ATP Masters 1000 (foi campeão em Madrid). E apesar do registo entre ambos ser favorável ao grego por 6-2, quando considerados apenas os eventos em piso rápido a diferença diminui: Tsitsipas venceu quatro e perdeu dois encontros, incluindo o último, na final de Acapulco já este ano.

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