Gastão Elias em grande celebra no CIF a melhor vitória dos últimos quatro anos e meio

LISBOA — O português Gastão Elias (atual 208.º classificado no ranking ATP) apurou-se, esta terça-feira, para a segunda ronda do quadro principal de singulares do Del Monte Lisboa Belém Open com a melhor vitória desde fevereiro de 2018.

Único português com entrada direta no quadro principal do Challenger lisboeta (e único ainda em prova), o jogador da Lourinhã lutou durante 2h54 com Pedro Cachin (60.º), até que derrotou o tenista argentino, primeiro cabeça de série, por 6-2, 6-7(3) e 7-6(4).

Uma semana após ter caído perante o segundo favorito, Carlos Taberner, na eliminatória inaugural do Braga Open (em três sets que se prolongaram por 2h46), Gastão Elias conseguiu agarrar-se com unhas e dentes ao encontro desta terça-feira.

Porque se a primeira partida foi inteiramente dominada pelo jogador português, na segunda Cachin foi rápido a recuperar do break de desvantagem e a partir daí o equilíbrio tomou conta do frente a frente. Em contextos muito diferentes (Elias à procura do regresso regular à competição, ainda com problemas devido à crónica lesão no ombro direito, Cachin na melhor fase da carreira, com um verão recheado de triunfos e grandes voos), a falta de ritmo competitivo pouco importou para o jogador “da casa”, que na terceira partida, com muito espírito de sacrifício, recuperou por três vezes de um break de atraso até conseguir celebrar a vitória no tie-break.

O triunfo desta terça-feira foi o primeiro do ano para Gastão Elias sobre um adversário do top 100 e o segundo dos últimos quatro anos e meio, mas o melhor — pelo menos em termos de classificação do adversário — desde o dia 19 de fevereiro de 2018, quando venceu o também argentino Guido Pella (então 55.º) no ATP 500 do Rio de Janeiro.

Na segunda ronda do Del Monte Lisboa Belém Open, o único português ainda em prova vai defrontar uma das maiores promessas da atualidade: Luca Van Assche, francês que aos 18 anos já ocupa o 289.º lugar do ranking, sensivelmente um ano após ter ganho o torneio júnior de Roland-Garros (que o catapultou para a liderança da hierarquia mundial de sub 18).

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