Alcaraz depois de brilharete contra Tsitsipas: “Senti que conseguia meter a bola onde queria”

Carlos Alcaraz apurou-se pela primeira vez na carreira para as meias-finais de Roland-Garros graças a uma exibição muito autoritária contra o ex-semifinalista Stefanos Tsitsipas (6-2, 6-1 e 7-6[5] foram os parciais) e no final classificou o encontro desta terça-feira como um dos melhores da carreira.

“Hoje tudo o que fiz me correu bem, senti-me muito cómodo durante todo o encontro e sentia que de cada vez que batia na bola conseguia metê-la onde queria. Foi um dos melhores encontros da minha vida e a única coisa em que estava a pensar era em manter-me concentrado para evitar deslizes”, analisou o número um mundial em conferência de imprensa. “Contra jogadores como ele, perder a concentração por uns minutos pode fazer-te sofrer e foi isso que aconteceu. Estive muito perto de perder o terceiro set e creio que isto pode ajudar-me nas meias-finais.”

Apurado pela primeira vez para as meias-finais do torneio do Grand Slam francês, Alcaraz agendou encontro com Novak Djokovic apenas pela segunda vez na carreira, mais de um ano após ter superado o sérvio a caminho do título no ATP Masters 1000 de Madrid em maio de 2022. E também falou sobre isso: “Sinto-me como um dos melhores do mundo e acho que estou a demonstrá-lo com o meu nível. Tenho muita confiança em todos os aspetos do meu jogo e encontro-me bem quer física, quer mental, quer tenísticamente. Para mim é incrível estar nas meias-finais de um ‘Major’ e defrontar o Novak porque lembro-me de ver os duelos dele contra o Rafa na televisão e sonhar que era eu a defrontá-los. Por sorte esse dia chegou, ou seja, é um sonho tornado realidade.”

Ainda assim, o jovem de Múrcia não hesitou em atribuir o favoritismo ao adversário sérvio: “É um dos melhores da história, por isso não questiono sequer se aguentará o meu ritmo, mas sim o contrário: se eu conseguirei aguentar a exigência que ele requer. O que mais me impressiona no Novak é a forma como bate a bola em todas as pancadas, faz com que não encontres nenhum defeito no seu ténis e o nível médio dele é altíssimo, o que te obriga a manter muito tempo ao teu melhor. O facto de ter feito 45 meias-finais em torneios do Grand Slam dá-lhe muita experiência e o favorito é ele. Onde quer que esteja a competir, seja qual for o torneio, é o favorito porque trata-se de uma atuêntica lenda. Não digo isto porque sim, mas sim porque é o que penso. Já ganhou por duas vezes aqui e teriam sido muitas mais se não tivesse enfrentado o melhor da história nesta superfície.”

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