Aryna Sabalenka prolongou a invencibilidade em torneios do Grand Slam esta temporada e ao título somado no Australian Open aliou esta terça-feira o apuramento para as meias-finais de Roland-Garros. No final do encontro com Elina Svitolina, a número dois mundial dirigiu-se à rede para o tradicional cumprimento — ação que foi ignorada pela ucraniana, que desde o início da guerra tem evitado russas e bielorrussas.
“Foi apenas um instinto, é algo que faço sempre no final de todos os encontros. Mas a Elina não merecia todos os assobios no final, tenho um grande respeito por tudo o que ela tem vindo a fazer desde que foi mãe, é uma história impressionante”, começou por sublinhar Sabalenka no regresso à sala de imprensa, depois de ter duas conferências anteriores.
A jogadora de Minsk vincou ainda que se posiciona a favor do fim do conflito russo-ucraniano, ainda que prefira não associar a política ao desporto: “Já o disse muitas vezes, não estou a apoiar a guerra e não quero ver o meu país envolvido em nenhum conflito. Sabem perfeitamente a minha posição, o que não quero é que o desporto se misture com a política. Sou apenas uma jogadora de ténis com 25 anos, se quisesse ser política não estaria aqui. Não me quero meter em política, só quero ser tenista.”