O português Frederico Silva (230.º classificado no ranking ATP) está na lista de alternates e terá de continuar a aguardar para saber se consegue entrar no qualifying de Wimbledon, o torneio do Grand Slam que até ao momento tem Nuno Borges como único tenista português com participação assegurada.
A última semana de competição fez de Frederico Silva finalista do Challenger de Troisdorf, na Alemanha, um resultado que o ajudará a voltar aos 190 primeiros do ranking, mas a classificação utilizada para a entrada no qualifying de Wimbledon foi a anterior e, por isso, o caldense de 28 anos surgiu no nono lugar da lista de alternates.
A duas semanas do arranque do qualifying, e com os oito wild cards para o quadro principal ainda por atribuir, é bastante provável que a lista sofra alterações ao longo dos próximos dias.
Caso consiga fazer parte do elenco, Frederico Silva participará em Wimbledon pela quarta vez na carreira. A primeira vez em que o jogador das Caldas da Rainha fez a viagem até Roehampton (a universidade que é utilizada para os encontros do qualifying) foi em 2016, ano em que passou uma ronda. Em 2021 foi um passo mais longe e chegou à ronda de acesso ao quadro principal, na qual perdeu em quatro sets, e em 2022 foi travado na ronda inaugural.
Depois de ter passado pelos qualifyings do Australian Open (derrotado na primeira ronda) e de Roland-Garros (eliminado na terceira), Frederico Silva procura repetir o ‘poker’ de participações de 2021, ano em que esteve presente nos quatro torneios do Grand Slam.
Mais importante ainda, o atual número dois português persegue o segundo apuramento da carreira para um quadro principal deste nível dois anos e meio depois de o ter feito no Australian Open (cuja qualificação decorreu excecionalmente em Doha devido aos protocolos relacionados com a covid-19).
