Gauff resiste a teste na primeira ronda do US Open sob olhares atentos dos Obamas

O mês de agosto dificilmente poderia ter corrido melhor à norte-americana Coco Gauff, que depois de uma passagem muito desapontante pela relva de Wimbledon renasceu e conquistou o maior título da carreira no WTA 500 de Washington antes de o superar no WTA 1000 de Cincinnati. Os resultados recentes aumentaram o grau de expetativa para o US Open, a que chegou como número dois norte-americana e com a confiança reforçada, mas para ultrapassar o primeiro encontro, com honras de sessão noturna e sob os olhares atentos de Barack Obama e Michelle Obama, teve de resistir durante 2h51.

Em plena sessão noturna, a jovem de 19 anos sentiu na pele o embalo da alemã Laura Siegemund, que ultrapassou as três rondas do qualifying, e foi obrigada a uma longa e equilibrada batalha até que conseguiu recuperar e vencer por 3-6, 6-2 e 6-4.

Num encontro marcado por várias discussões com a árbitro de cadeira Marjana Veljovic por conta do tempo que a adversária demorou entre os pontos, a norte-americana celebrou a 12.ª vitória nos 13 encontros que disputou na América do Norte nas últimas semanas — entre os quais frente à número um mundial Iga Swiatek, que a tinha travado nos sete duelos anteriores — e agendou encontro com outra teenager: Mirra Andreeva.

Aos 16 anos, a russa que brilhou em Roland-Garros e em Wimbledon também conseguiu estrear-se no US Open com uma vitória ao levar a melhor sobre a qualifier Olivia Gadecki (da Austrália) por 1-6, 6-3 e 6-4.

Há cinco adolescentes no top 100 do ranking WTA e Gauff é, aos 19 anos, a melhor classificada, enquanto Andreeva, com 16, é a mais nova. O duelo em Nova Iorque será o segundo entre ambas, sensivelmente quatro meses depois da norte-americana ter recuperado de um primeiro set bastante atribulado para vencer por 6-7(5), 6-1 e 6-1 em Roland-Garros.

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